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Edu Miranda

Edu Miranda é um nome incontornável da música portuguesa e brasileira, com um percurso de já 22 anos.

Discreto, e nem sempre com grande visibilidade da parte dos media, o seu trabalho sempre foi valorizado por grandes nomes da música com quem conta com diversos trabalhos editados e em colaboração, tais como: Gilberto Gil, Mário Laginha, Maria João, Martinho da Vila, Filipa Pais, Pedro Jóia, João Afonso, Rui Veloso, André Sardet, Luís Represas, Isabel Silvestre, Real Companhia, Danças Ocultas e Amina Alaoui, além do trabalho que desenvolveu durante vários anos com o grande mestre da guitarra portuguesa António Chainho.

Seus CDs, Fado de Longe e Fado de Longe 2, misturam as belas melodias dos fados com sonoridades e ritmos quentes do Brasil, contando com a colaboração de Tuniko Goulart (violão e synth) e Giovani Goulart (bateria, percussão e acordeão).

Atualmente encontra-se em fase de divulgação do seu trabalho mais recente "EDU MIRANDA TRIO AO VIVO", onde podemos encontrar influências do fado, temas originais e chorinhos tradicionais brasileiros num ambiente alegre e descontraído.

 

URL: www.edumiranda.com 

 Maria Migalha - Trio Edu Miranda 

 Odeon - Trio Edu Miranda

FIGA - Festival Interatlântico da Gaita-de-foles

O I Festival Interatlântico da Gaita-de-foles pretende tornar o Porto uma referência internacional deste instrumento, que invadirá a cidade de 23 a 27 de Abril de 2014.

Músicos, pedagogos, didatas, conferencistas e formadores portugueses e estrangeiros estão entre as centenas de participantes que vão estar espalhados em múltiplas iniciativas dispersas pela cidade em iniciativa promovida pela Cooperativa de Solidariedade do Povo Portuense.

A iniciativa pretende afirmar o Porto no contexto internacional, como provável ponto de partida deste instrumento para o norte atlântico e Brasil, onde foi o primeiro instrumento europeu a soar no continente americano, a 22 de Abril de 1500.

A pedagogia e a iniciação ao instrumento, o concerto didático e a relação com as escolas, a divulgação, animação de espaços públicos e a espetacularidade, bem como oficinas de iniciação e aperfeiçoamento, são parte importante da iniciativa, com várias conferências, debates e exibições, que se espalharão em vários pontos da cidade.

A “teoria” de que terá sido Portugal a exportar o instrumento para a Escócia, onde é instrumento nacional, é um dos temas em debate.

Além do Porto, em Portugal o instrumento está atualmente mais enraizado em Trás-os-Montes, Minho e região de Coimbra, representadas no triskel que serve de logotipo da iniciativa.

A nível de referência cultural, o Porto não criou ainda uma identidade reconhecida que faça justiça à sua posição geográfica. A médio prazo, pretende-se que a gaita-de-foles seja mais uma porta cultural e a cidade uma referência internacional neste instrumento.

Consulte aqui o Cartaz

Canto D’Aqui

Unidos pela paixão pela música e pelo prazer de tocar e de cantar, o grupo Canto D’Aqui, surge como uma associação cultural, que procura transmitir à cultura portuguesa aquilo que existe de mais profundo nas suas raízes, deixando um importante tributo para as gerações futuras.

Natural de Braga, foi fundado em 1984, e desde aí tem vindo a desenvolver um trabalho de pesquisa e divulgação da música tradicional e popular portuguesa, desde o Minho até às Ilhas. É composto atualmente por 11 elementos, que executam instrumentos como guitarras, bandolins, viola braguesa, cavaquinho, baixo, flauta transversal, clarinete e percussões. O cariz tradicional dos instrumentos, associado aos arranjos musicais e à originalidade com que interpretam as canções, atribui-lhe uma sonoridade única, sendo já uma referência no panorama nacional.

Afirmação

Depois da sua apresentação em público no 2º Festival de Teatro Amador de Braga, o grupo efetuou inúmeros espetáculos por todo o país, participando em festivais, convívios, festas e romarias, com destaque para os que se realizaram no Coliseu dos Recreios (Lisboa), Theatro Circo (Braga) e Teatro Garcia de Resende (Évora). Recentemente, tem levado a música tradicional além fronteiras, contando no seu curriculum com espetáculos em Fortaleza (Brasil), Nantes (França), Galiza e Valladolid (Espanha). Com três CD’s editados, o Canto D’Aqui, procura dar aos seus temas novas sonoridades, enriquecendo assim o cancioneiro nacional. É ainda de mencionar a participação recente do grupo na Festa do Avante em 2012, no Festival Intercéltico de Sendim em 2013, e no Festival Castro-Galaico de Nogueiró (Braga), onde surge como entidade coorganizadora. Em todos os espetáculos, obteve um grande reconhecimento perante o público.

Outros Projetos

Em 2011, o grupo Canto D’aqui enveredou num outro projeto em colaboração com o grupo Sopros de Zeca, do qual resultou o espetáculo de tributo a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, que nos últimos três anos, tem contado com casa cheia no Theatro Circo na noite de 23 de Fevereiro, sendo já um concerto de referência na cidade.

Desde 2012 que este projeto tem visitado várias salas de espetáculo deste país e da vizinha Espanha, tendo começado no Theatro Circo com transmissão direta da Antena 1 para todo o mundo, e culminando na Sala principal da Casa da Música do Porto, onde foi gravado um DVD ao vivo. Em alguns deles, contou-se com a participação de convidados especiais bem conhecidos, tais como Sebastião Antunes, Uxia, Francisco Fanhais. É de referir ainda, que neste mesmo ano, o grupo foi uma das entidades que impulsionaram e subescreveram o manifesto criado no seio da Associação José Afonso “Amigos Maiores que o Pensamento”, como homenagem a José Afonso e Adriano Correia de Oliveira.

Atividade Recente

No passado dia 23 de Fevereiro, este espetáculo voltou ao Theatro Circo, contando com a participação especial dos convidados Manolo Bacalhau e Manuel Freire, para além da presença habitual do grupo Sopros de Zeca e do Coro da Associação de Pais do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga.

Alargando o seu reportório a todos aqueles que cantaram e impulsionaram a revolução de 25 de Abril de 1974, marco histórico na república portuguesa, este ano de 2014, este projeto levou-nos numa viagem musical para celebrar 40 anos de liberdade. No dia 13 de Abril na Casa da Música do Porto, 17 de Abril no Teatro Joaquim de Almeida no Montijo e a 24 de Abril no Theatro Circo em Braga, o palco encheu-se de emoção para lembrar as canções com história num espetáculo único com mais de 100 elementos em palco. Para além dos grupos que são presença habitual, é ainda de referir, que no concerto do Theatro Circo, contou-se com a colaboração do Coro e Orquestra do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga e ainda com a apresentação e encenação de algumas músicas por parte de alunos também do Conservatório. Um concerto memorável que ficará na história! Mais uma vez com “casa cheia”.

Ainda a reviver este espetáculo, no dia a seguir, 25 de Abril, o grupo Canto D’Aqui partiu para França, para a cidade de Nantes, onde realizou mais um concerto sendo muito bem recebido e aplaudido pelo público.

Agenda próxima 

Festas de Santo António - Amares, 10 de Junho

Festas de S. João - Braga, 17 de Junho

Festival Castro Galaico de Nogueiró - Braga, 13 de Julho

Festival de Música Tradicional - Braga, 30 de Agosto

 

 

 

Ana Sofia Carvalheda

Testemunho da minha experiência na Rádio Antena 1

Não é mera figura de estilo dizer que praticamente nasci na Rádio. É que, com apenas alguns dias de vida, os estúdios de Rádio passaram a fazer também parte da minha casa, que “frequentava” acompanhada pelos meus pais.

Passou o tempo, e de “ruído de fundo” dos primeiros meses de vida, fez-se companhia que me fazia sorrir. Veio o infantário, a escola e o ensino secundário. E aí deu-se o primeiro encontro, em direto e ao vivo, com aquele pequeno espaço mágico feito estúdio, envolvida por gira-discos (lembram-se?), leitores de “cassettes” (ainda alguém se recorda deles?) e microfones. Foi na Escola Secundária de Gil Vicente que, nos intervalos, ia fazendo a minha Rádio.

Continuei a acompanhar o meu pai nos dias da sua profissão, nomeadamente quando saía de Lisboa à procura de outras vidas e  realidades, até chegar ao momento da grande decisão da minha e da qual ainda hoje me orgulho: queria trabalhar na Rádio.

A primeira oportunidade surgiu na Rádio Energia, no início da década de 90, do século passado (como o tempo passa…) e, simultaneamente,  o Curso de Técnicas de Produção de Rádio e Televisão tirado na ETIC  (Escola Técnica de Imagem e Comunicação).

Já nos finais de 1993, juntamente com um grupo de companheiros da Rádio Energia, passei a integrar os quadros da RDP-Antena 1, continuando sempre a desenvolver a minha atividade de Produtora e Repórter, que vai preenchendo ainda hoje os meus dias, também com passagens pela Antena 3.

Sendo a Música uma paixão de sempre, é este o meu principal campo de trabalho e por ela e com ela já andei por França e Kosovo; Alemanha e Bósnia; Inglaterra e Turquia; Espanha e República Checa; Itália e Suiça. Mas sempre, sempre muito atenta ao que em termos de música se passa entre nós, seja em Trás-os Montes, no Alentejo, na Madeira ou nos Açores.

Desde 1996, quer dizer, desde a primeira emissão, sou a produtora do programa Viva a Música, programa que me tem permitido tomar contacto com alguns géneros musicais que não conhecia tão bem e com muitos dos seus criadores.

Ter falado mais ou menos longamente com Carlos do Carmo, Andrea Bocelli, Maria Bethânia, Ana Moura, Diana Krall, Adriana Calcanhoto e Pedro Abrunhosa, entre muitas dezenas de outros músicos, enriqueceu-me e trouxe-me novas visões de vida.

Definitivamente, é assim e por aqui que quero continuar!

 

 

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