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Cati Freitas

Cati Freitas

Cati Freitas é de Braga e tem 28 anos, mas bem podia vir de qualquer outro local do Mundo, porque o seu talento não se contenta com as nossas fronteiras. Cati escolheu o Brasil como inspiração, embora à sua equação geográfi­ca pessoal acrescente ainda o calor de Cabo Verde e a imensa paisagem americana do jazz clássico.

O passar do tempo proporcionou a Cati Freitas a aquisição de significativa experiência de palco e de estúdios com a participação em vários projetos com outros artistas no panorama nacional, nomeadamente: Expensive Soul & Jaguar Band, Rui Veloso, Nu Soul Family, Link, Dino D'Santiago, Sara Tavares, entre outros.

Recolhendo influências da MPB, da intemporalidade acústica do jazz e das refinadas vozes de gente como Elis Regina, Chico Buarque ou o nosso Paulo de Carvalho, tudo gente com uma noção precisa de estilo que lhe ensinou que a voz resulta também de uma procura interior, Cati Freitas ambicionou sonhar com o Dentro, depois de descobrir o trabalho do produtor Tiago Costa, que no seu currículo conta com participações em Vento em Madeira, Maria Rita, entre muitos outros nomes.

Sem esperar por nenhum tipo de oportunidade, Cati avançou ela mesma para um contacto com o produtor Tiago Costa, e em Janeiro de 2011, viajou até ao Brasil onde gravou a primeira metade de Dentro, trabalho que concluiu no Verão de 2012. «O disco ficou como eu queria», garante, «e eu quero encontrar-me no meio destas influências, cantando em Português de Portugal, sem precisar de fazer nenhum acordo fonográfico». Para escolher o repertório que integra Dentro, o seu álbum de estreia, Cati elegeu 13 temas onde se incluem três originais da sua autoria: «Maldizer», «Alma Nua» e «Menina Vida é Flor». Tiago Costa preparou para ela uma moldura acústica de superior elegância, uma sombra que permite que a luz da sua voz brilhe de pleno direito, sem truques, sem artifícios, mas com uma alma imensa a que é impossível fi­car indiferente. Cati Freitas quer mostrar o que tem Dentro, aos outros e a si mesma. O véu começa a ser destapado. E podem apaixonar-se à vontade...

Vinicius de Moraes, Edu Lobo,Chico Buarque, Dani Black, Rodrigo Amarante, Pedro Altério e Marcelo Camelo são nomes que assinam temas presentes no alinhamento do seu álbum.

A escolha de repertório já envia uma mensagem de sofisticação, por um lado, mas também de atualidade. A língua portuguesa é trabalhada com requinte, dando especial enfoque à mensagem. Descobrir a voz é afinal a razão mais funda de Dentro.

Além da visão, da determinação de ir à procura dos músicos certos para trabalhar, Cati exibe ainda a segurança da sua própria identidade.

No disco conta com Tiago Costa no piano e nos arranjos, Cuca Teixeira na bateria, Sylvinho Mazzucca no contrabaixo e Felipe Roseno nas percussões, Dentro é uma viagem ao íntimo de Cati Freitas que afirma aqui, uma voz segura, doce e quente, madura e sabedora das curvas e contracurvas que as melodias exigem, capaz de ser subtil e forte na mesma frase. Ao vivo o naipe de músicos que a acompanha é também de primeira água.

Cati Freitas é uma cantora de corpo inteiro e Dentro, o melhor cartão de apresentação que se poderia pedir-lhe. Sobre uma paisagem elegantemente acústica, entre a tradição e a modernidade, o que nos mostra é de uma total sofisticação que garante estarmos perante uma revelação.
 

 

 

 

Cati Freitas - Sobre o CD Dentro

Ligações:

URL: www.catifreitas.com

Cati Freitas - Maldizer

Cati Freitas - Altar Particular

Cati Freita - Menina vida é flor

 

 

Dança dos Homens

Oriundo de Braga, “Dança dos Homens” é uma banda Folk, que interpreta temas tradicionais de recolhas com toda a liberdade da fusão com o Rock acústico... Um Folk diferente a escutar...

O trabalho da banda Dança dos Homens baseia-se em temas populares tradicionais portugueses quase exclusivamente vocais, o que permite explorar sem condicionamentos as potencialidades harmónicas e orquestrais das melodias, inicialmente reduzidas à sua expressão mais simples. Combinando essas raízes musicais com uma instrumentação acústica exuberante, harmonias vocais e ritmos por vezes complexos, a formação de cinco músicos, que se distribuem por duas guitarras, bandolim, baixo acústico, cajon, flautas e harmónica, criou um estilo próprio, fruto de influências que vêm trazer novos ambientes à música folk, e surpreendem quem escuta pela primeira vez, apercebendo-se de toda a riqueza que está contida em pequenos versos e linhas melódicas, que são contudo enunciados elementares da alma do povo.

Formação
 

 José Luís Guimarães

(Guitarra Folk, Voz, flautas e harmónica)

António Simões

(Guitarra e Voz)

Paulo Peixoto

(Percurssões e Voz)

Firmino Neiva

(Baixo Acústico e Voz)

Daniel Pereira

(Bandolim e Voz) 

Ligações

Dança dos Homens  – Vésperas - Instrumental

Dança dos Homens – Senhora dos Remédios

Dança dos Homens – O que estriga tenho da roca

Dança dos Homens – Maçadeiras do meu linho

 

 

 

 

Andre Sarbib

Andre Sarbib - Musico/compositor

André Sarbib é um pianista português de jazz, filho do pianista francês, Roger Sarbib, conhecido, entre outras coisas, por ter acompanhado vários ícones da canção francesa, nomeadamente Edith Piaf, Charles Trenet e Maurice Chevalier.

Falar  de André Sarbib é falar de um dos mais prestigiados músicos do panorama Português no campo do Jazz e não só.  Para fundamentar a evidência seria suficiente aludir aos grupos e bandas que formou. Mas o melhor historial que este pianista autodidata pode exibir é a sua colaboração com músicos como: Joe Lovano, Barry Altschul, Ivan Lins, Carles Benavente, Ruben Dantas, Alice Day,Jorge Rossi, Shaeb Sarbib, Carlos Carli, Jorge Pardo, Javier Colina, Joaquin Chacon, Paulo de Carvalho, Rão Kião, António Serrano, Leonardo Amuedo, entre muitos outros. A esses trabalhos podemos juntar-lhe as suas contribuições em concertos e gravações de músicos e cantores de primeira linha no panorama português e internacional.

Participou no 1º Festival de Jazz do Funchal (Madeira), onde é diretor artístico. Em 2001 atuou no 5º “Matosinhos em Jazz” com o quarteto, juntamente com Joe Lovano, Barry Altschul  e Saheb Sarbib. Atuou em 2008 no Festival de Jazz de Madrid, com Ivan Lins e Antonio Serrano. Em Janeiro de 2009 realizou o concerto de apresentação com todos os músicos e convidados do seu último trabalho discográfico “this is it”, na Casa da Música (Porto), com um enorme êxito. Entre os músicos que o acompanham neste CD conta com Bernardo Moreira no contrabaixo, João Moreira no trompete e no flugelhorn, João Cunha na bateria e ainda António Serrano, um conjunto de grandes músicos que dão aos temas uma emoção musical única.

Em Maio de 2009 atuou no Festival da Música da Maia e no Teatro Salasiano de Vigo inserido no Festival de Jazz da La Fundacion Pedro Barrié. Em Janeiro de 2011 atua com António Serrano no “Iberojazz” na Coruña. Tem tido variadas atuações no estrangeiro como: “Festival de Jazz em Nocera (Itália), Festival de Jazz de Bari(Itália), Festival de Jazz em “Hardstad” (Noruega) Festival de Jazz ”Turino” (Itália), Festival “Warszawski” Skrzyzowanie, Kultur (Warsóvia “IberoJazz” Curuña (Espanha)), ”BlueNote” Milano (Itália), Midnight Sun Festival “Lartsy” (Finlansdia), Jazz Club ”Mistura Fina” Rio de Janeiro (Brasil),etc.

André Sarbib é atualmente o pianista do grande músico e compositor Brasileiro Ivan Lins.

Ligações:

URL: www.andresarbib.com

André Sarbib - "Asas"

André Sarbib - "Voando Alto"

André Sarbib - "Alma Eterna"

Critica World Music Artigo DN - Madeira 



 

Mário Fernandes

Mário FernandesMário Fernandes

Lisboa, capital do fado, viu-o nascer na manhã do dia 31 de julho de 1973. E, enquanto a mãe, sua grande referência, o embalava cantando-lhe Amália, foi-se traçando languidamente o seu destino de fadista. Mário cresceu a ouvir o fado, a cantar o fado, a ler o fado nos olhos dos outros. Na sua voz doce, de timbre singular, e no seu olhar profundo, aprendeu a viajar pela alma de um povo, mas também pela história individual de cada um que com ele se cruza. A empatia natural que estabelece com a audiência, fruto do seu carisma e da sua personalidade que transparece em cada tema, bem como a paixão intensa com que interpreta o seu Fado, são algumas das suas principais características.

Mário FernandesNos anos 90 surgiram os primeiros convites para cantar em casas de Fado Amador, como o "Arreda" em Cascais ou a "Tasca do Chico" em Lisboa. Solista na TUIST - Tuna Universitária do IST, somou mais de 200 prémios nos mais consagrados festivais universitários do país e do mundo. E, em 2005, rendeu-se por fim à canção que lhe bate no peito, com Mário & Lundum e o disco "[h]à fado!" (EMI), reunindo nele as sonoridades que o povo português ousou fundir, nas suas descobertas do mundo. Uma viagem musical que parte de canções celebrizadas por grandes nomes do Fado e que integra ritmos próprios do Lundum que, de acordo com alguns historiadores, está intimamente ligado às origens do Fado. Ritmos latinos, africanos, do Brasil e do Lundum, entrelaçaram-se com fados tradicionais de Amália Rodrigues, Carlos do Carmo e Camané, entre muitos outros, numa paixão sofrida mas quente, lânguida mas vibrante, que primou sobretudo pela originalidade da abordagem. Neste trabalho, a voz de Mário Fernandes com o seu timbre único na tonalidade sedutora do Fado, junta-se não só à guitarra portuguesa e à guitarra acústica, como também a outros instrumentos não usuais na formação tradicional dos conjuntos de Fado, como por exemplo, a percussão e a bateria.

Mário FernandesDez anos depois, vividos entre o palco e as casas de Fado, Mário redescobre e redescobre-se noutros fados que têm marcado o seu percurso, profissional e pessoal. IMATERIAL não é já uma experiência de fusão, mas a afirmação de um nome incontornável do Fado contemporâneo português. Mário Fernandes canta porque é seu destino cantar. E, quando sobe ao palco, não se leva só a si. Leva-nos a todos consigo, para esse espaço sem espaço e esse tempo sem tempo onde é desfiado, lentamente, o nosso destino comum…

Texto escrito por Sara Rodi

Ligações

URL: Clipping - I Encontro de Fado da Amadora

URL: Lançamento do disco 2005

facebook.com/mf.mariofernandes

Estrela da Tarde - I Encontro de Fado da Amadora

Senhora do Livramento - (h)à Fado


Sou do Fado - (h)à Fado

 

 

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