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Ângela Silva

Angela SilvaÂngela Silva - Soprano

Trajeto académico:

Nascida em Lagos, é licenciada em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa e frequentou o Trinity College of Music, em Londres, fazendo uma pós-graduação e uma pós- graduação avançada, na qualidade de bolseira daquele estabelecimento de ensino.

Ópera e oratória:

No domínio da ópera e oratória, cantou sop solo em Magnificat Talha Dourada de E. Carrapatoso (Teatro S. Jorge em Lx, Almada,  2013); “Mãe” em Kate e o Skate de J. Salgueiro (Teatro Ibérico, Lx, 2013); sop solo em Missa Brevis de Haydn (Setúbal, Out, Dez, 2011); sop solo em Cantata a Nossa Senhora da Conceição (digressão, 2011 a 2013); “Nossa Senhora”, em Fátima, Sinal de Esperança de A. Cartageno (première e digressão por Portugal em 2007 e 08); “Editora” em O Crepúsculo do Crítico de Miguel Faria (premiere em Guimarães, Abr e Jul, 2010); “Anjo Gabriel” em A Criação de Haydn (Estoril, Oeiras, Abr 2009); “Lauretta”/”Gherardino”, em Gianni Schicchi de Puccini (Londres, Jul 2006); “Primeira Bruxa”, em Dido and Aeneas de Purcell (Londres, Jul 2006); “Condessa”, em As Bodas de Fígaro de Mozart (Londres, Mar/Abr 2006); “Pamina”, em A Flauta Mágica de Mozart (Londres, Fev 2006); “Ninfa”, em Orfeo, de Monteverdi (Londres, Jul 2005); “Caíno”, em La Morte de Abel, Avondano (Lisboa, Alcobaça 2001/02); “Cientista”, em O Corvo Branco, Philip Glass (Lisboa, 1998). Apresentou-se, também, em excertos das óperas de Così fan tutte, Die Fledermaus, Semiramide, Der Rosenkavalier, Magic Flute, Mitridate, La Rondine, Roméo et Juliette, no Reino Unido, Espanha e Portugal.

Angela Silva - em palcoDiscografia:

Gravou recentemente para a Editora Numérica o cd Brumas (Dez 2009), em conjunto com o trompista Paulo Guerreiro e o pianista Francisco Sassetti, aí interpretando obras, maioritariamente inéditas de E. Carrapatoso, A. Rebello Neves, João Nascimento, V. Pearce de Azevedo e A. Victorino d´Almeida. Além disso, estreou mundialmente em concerto, obras de Anne Victorino d´Almeida e de Sérgio Azevedo. Sob a direção A. Cartageno, para além da Oratória acima referida, interveio como solista nos cd´s La musica portoghese antica e moderna nel panorama europeo (Roma, 2003), Ave Mundi Gloria (2010) e É Natal, Cristo Nasceu (2012). Apresenta-se regularmente como solista com coros portugueses e com orquestras portuguesas.

 Para a Sony Music, gravou como solista convidada, Alma Mater (2000), Pasión(2002, gravado ao vivo) e O Mundo (2006) e In Memoriam (2010) de Rodrigo Leão.

Tem cantado, como cantora solista, obras de diversos compositores (especialmente portugueses), na Antena 1, Antena 2, SIC, RTP e Rádio Renascença e tem-se apresentado como solista em concertos e recitais em Portugal, Espanha, Itália, Reino Unido, Grécia, Bélgica, França e Coreia.

Títulos conquistados:

Conta com dois troféus, cinco primeiros prémios e três segundos prémios conquistados em Inglaterra, destacando-se o “The pearl Butcher Cup” e o “Premier Challenge Cup”, conquistados em 2007 com obras dos compositores portugueses Armando José Fernandes e Francisco Ávila.

Ensino:

Atualmente leciona Canto no Conservatório de Lisboa.

Ligações

URL: www.angelasilva.com.pt/2014

José Veloso Rito

Jose-Veloso-RitoJosé Veloso Rito

José Veloso Rito, nascido em 1954, é um músico e compositor, que se dedica à arte e polifonia musical, nomeadamente em piano clássico e contemporâneo. Embora o seu percurso académico o tivesse levado a licenciar-se em Engenharia Civil pela Universidade do Porto, a música esteve desde muito cedo presente na sua vida.

Em 1962, com apenas 8 anos, iniciou a sua aprendizagem de acordeão artístico com o conceituado acordeonista internacional Assis Johnes, tendo concluído este curso particular em 1970 com distinção e louvor, interpretando Czardas de Monti, Danças Húngaras de Brahms, Dança do Sabre de Katchaturian, etc.. Atuou na Rádio Comercial da altura (Festival) como acordeonista, bem como em diversos concursos de acordeão em Espanha e França. Mais tarde, compôs músicas para acordeão artístico, nomeadamente, valsa ao estilo parisiense e música popular.

Paralelamente, em 1964, iniciou o curso de piano do Conservatório de Música do Porto, nas classes da distinta pianista e compositora Berta Alves de Sousa e na classe do Professor Fernando Jorge Azevedo, insígnio pianista e maestro. Foi ainda aluno da ilustre pianista matosinhense Agripina, e da professora Idalina Campelo.

Em 1970, participou como pianista num concurso internacional de música com coral Juventude Comunicativa, realizado em Coimbra, onde executou, entre outras, a peça da sua autoria “Guerra e Paz”. Ainda no mesmo ano, deu diversos recitais particulares de piano.

Mais tarde, em 1975, foi professor de música no Liceu nacional da Vila da Feira. Um ano depois, em 1976, tocou com Rui Veloso, em conjuntos musicais de jazz e música contemporânea, tendo dado diversos recitais de piano internacionais, nomeadamente em Freiburg, Alemanha.

Entre 1980 e 1989, realizou vários concertos e recitais de piano para a mais distinta Sociedade Portuguesa, interpretando sonatas e prelúdios de sua autoria, diversas obras de Chopin, Monti, Skriabin, Brahms, e música ligeira portuguesa e brasileira, incluindo temas de jazz. Atuou em diversas Sociedades Musicais Portuenses e outras.

Em 10 de Junho de 2002, participou como pianista nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, nos Estados Unidos da América, mais concretamente na UMASS COLLEGE em Boston, New Bedford. Estiveram presentes individualidades e autoridades Americanas e Portuguesas ligadas ao mundo da Arte, nomeadamente, Miss Vernette, professora Universitária, o Cônsul de Portugal, e o Mayor de New Bedford etc.

José Veloso RitoEm 2004 e 2005, fez várias digressões musicais de piano no Brasil, tendo atuado em S Paulo, Campo Grande e outras cidades brasileiras, como pianista solista convidado, dedicando-se essencialmente à composição de peças para piano, a sua grande paixão.

Continua como compositor a compor peças para piano, e a tocar publicamente em eventos sociais, festas, comemorações, aniversários etc. Voltou a atuar nos Estados Unidos da América para as comunidades portuguesas aí sediadas e para o público em geral, tendo composto um Hino para a Sociedade Recordações de Portugal nos Estados Unidos, de que é membro honorário.

Em 2006, compôs vários prelúdios para piano e baladas ao estilo ibérico com polifonia própria pianística, românticos e de interpretação rica e colorida, com estilo muito próprio em evocação ao seu País, sua família e amigos, com diversos temas executados e gravados em seus pianos particulares: um Steinway de concerto de cauda modelo O, e um C.Bechstein cauda inteira modelo C, pianos estes de excepcional qualidade polifónica e som, onde já foram gravados outros temas de músicos e pianistas de carreira internacionais.

Editou recentemente um CD com as suas composições intitulado FANTASIAS AO PIANO, com músicas nitidamente de polifonia portuguesa, e com influências das diversas viagens que efetuou pelo país e pelo mundo.

Realizou ainda vários concertos de gala no Ateneu Comercial do Porto .

Em  2010, obteve o prémio de melhor colaboração e composição musical pianística do CLUB Literário do Porto, Fundação Dr Carlos Araújo.

Ligações

URL: www.joserito.com

Improviso Boogie Woogie

Sonata da Água - Estados Unidos da América

Pensando em ti numa tarde de Outuno

Viagem ao Passado

Suite em si maior

Balada para Elisinha

Poemas do tamanho de nós de Conceição Sousa

Variações ao piano jazzisticas e romanticas

Sombras Vagas

Falei contigo

Os sonhos nunca desaparecem

Pensando em ti numa tarde de Outono - audio

Este meu futuro lindo

São para ti em meu bechstein lindo...

Momento musical segunda parte

Vozes da Primavera

Pensando em ti numa tarde de Outuno - apresentação de recital

Sonata da Água

Entrevista - António Victorino de Almeida

António Vitorino de Almeida

Entrevista com António Victorino de Almeida onde nos fala, para além da sua vasta carreira musical, da sua visão sobre a situação atual do país, do atual panorama da música em Portugal e não só.

“… que existam orquestras sinfónicas, deveriam existir quatro ou cinco no país, porque temos material humano para isso!...”

e

“Deixem-me ajudar!”

são algumas das vontades expressas pelo Maestro nesta conversa com o Música e Músicos.

Carlos Brito Dias compõe e encanta Bélgica

Entrevista de Carlos Brito Dias ao LusoJornal a 23/09/2013

Natural de Braga, o compositor português Carlos Brito Dias mora agora em Antuérpia onde frequenta o segundo ano de Mestrado no Conservatório daquela cidade.

Carlos Brito dias acedeu às perguntas do LusoJornal.

LusoJornal (LJ): A residir atualmente na Bélgica, o que mudou na sua vida?

Carlos Brito Dias (CBD): Apesar de estar ainda a iniciar o 2º ano de Mestrado, sinto que esta estadia ajudou-me a crescer, a ser melhor músico e a ver o mundo artístico de outra forma. Aqui tenho menos oportunidades como estudante, mas ainda mais oferta enquanto espetador.

LJ: Como descobriu a composição? Como tudo começou?

CBD: Gradualmente. Comecei a estudar música no Conservatório de Braga aos 6 anos de idade, e desde aí, estive sempre ligado à música erudita. Mais tarde, quando frequentava o 8º ano, tive a oportunidade de estudar ITC com o professor A. Ruiz. O gosto eo desejo de criar as minhas obras começou exetamente aí.

LJ: Quando contou em casa que queria viver da música o resto da sua vida, qual foi a reação?

CBD: Foi aceite de uma forma bastante natural. Sempre fui muito apoiado.

 

LJ: Com que época e compositor se identifica mais?

CBD: Recebo influência de tudo aquilo que ouço: Lobo, Beethoven, Mahler, Webern, Varése, Piazzola, Ligeti, Saariaho e Alva Noto.

LJ: O que acha do escasso número de obras editadas, publicadas e comercializadas em Portugal no últimos anos?

CBD: Sinto que está a mudar aos poucos. Tem havido uma maior aposta, mas não sei se é da melhor forma. Entristece-me saber que a maior parte das obras portuguesas ainda são de difícil acesso.

LJ: Tem obras editadas?

CBD: Ainda não.

LJ: Porque razão o resto do mundo tão continua tão distante dos grandes compositores portugueses?

CVB: A informação sobre a música portuguesa ainda não passa para fora do país como deveria. E não é por falta de qualidade...

LJ: Qual o seu compositor português de eleição?

CVB: L. Freitas Branco.

 

LJ: E a Obra?

CBD: "Pater Peccavi" de D. Lobo.

LJ: o que ouve em casa?

CBD:
Música erudita (século XVI e XIX-XXI), música portuguesa, Bossa Nova e Pop internacional.

LJ: Considera Portugal um país culturalmente ativo?

CBD: Penso que há um esforço para que assim seja.

LJ: Conhecendo  a dinâmica cultural da Bélgica, o que pensa entre este país e Portugal?

CBD: Aqui há mais aposta na arte, mais oferta...e maior respeito.

LJ: Acha que a arte é considerada prioridade em Portugal?

CBD: Não sinto isso. Continua-se a dar prioridade a outras coisas.

LJ: Porque é que a música erudita continua tão afastada do grande público?

CBD: Falta educação. É preciso que as pessoas tenham acesso à música erudita através das escolas e dos meios de comunicação.

 

LJ: Considera o mercado cultural belga acessível aos artistas portugueses?

CBD: Pelo que percebi o Fado, por exemplo, é muito apreciado aqui. Em relação à música erudita a questão é um pouco diferente. Apesar de haver bastante procura, a oferta também é muita, mas conhecendo a qualidade de alguns artistas portugueses, serão certamente bem recebidos.

LJ: Acha que os artistas portugueses, especialmente os músicos eruditos, têm o devido suporte e a promoção junto da Comunidade portuguesa no estrangeiro, da parte das entidades governamentais portuguesas?

CBD: Não.

LJ: Quais os próximos projetos?

CBD: Vão ser interpretadas algumas obras (muitas delas estreias) em Portugal e na Bélgica, nos próximos tempos.

LJ: Tem um suporte on-line onde os nosso leitores possam acompanhar a sua carreira?

CBD: Podem ouvir algumas das minhas obras no meu canal do youtube ou seguir-me no meu facebok (Carlos Brito Dias).

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