Lenita Gentil
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Com mais de 80 discos já gravados, a cantora que se estreou com 16 anos aos microfones dos Emissores do Norte Reunidos, do Porto, pela mão do maestro Resende Dias, tem no seu currículo, diversas passagens por festivais de música nacional e internacional. A sua estreia televisiva no programa "Riso e Ritmo" (1964), de Francisco Nicholson e Armando Cortês, abriu caminhos a uma carreira artística de exceção. Entre outros prémios, ganhou o Festival da Canção da Figueira da Foz (1967), o Óscar da Imprensa (1968), Festival Hispano - Português do Douro (Aranda Del Duero) em1966,1968,1969 e 1970)) e o Prémio da Crítica nas Olimpíadas da Canção, em Atenas (1973). Ainda na década de 70, conta com participações em Festivais de vários países, nomeadamente, México, Roménia e Polónia. Em 1971 e 1989 participou no Festival RTP da Canção. Da sua discografia destacam-se os enormes sucessos “Eles Foram tão Longe", tema da autoria de Carlos Paião "Preciso de Espaço" (Vasco de Lima Couto/Verónica), tendo gravado também alguns discos com o fadista Natalino de Jesus. Com uma atividade constante, Lenita tem percorrido os palcos do mundo de quase todos os Países.
Em Outubro de 2005 também a Ovação lançou o álbum "Outro lado do fado" com temas inéditos adaptados a músicas do fado tradicional, e temas criados por Amália Rodrigues que lhe valeram o “Troféu Amália Rodrigues” para o Melhor Álbum de Fado. A versatilidade de Lenita é uma das características que marcam a sua carreira e que passa não só pelo Fado, como também pela música ligeira. Por isso, não admira que a artista pop canadiana KD Lang tenha dito que Lenita Gentil era a melhor voz feminina do mundo… ' Poderosa, sentida, aguerrida, vibrante, ela faz o que quer das cordas vocais'...
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- Publicado em Talentos
Lenita Gentil
No cinema participou no filme "Os Toiros de Mary Foster", de 1972, onde protagoniza o papel de cantora.


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Nos anos 90 surgiram os primeiros convites para cantar em casas de Fado Amador, como o "Arreda" em Cascais ou a "Tasca do Chico" em Lisboa. Solista na TUIST - Tuna Universitária do IST, somou mais de 200 prémios nos mais consagrados festivais universitários do país e do mundo. E, em 2005, rendeu-se por fim à canção que lhe bate no peito, com Mário & Lundum e o disco "[h]à fado!" (EMI), reunindo nele as sonoridades que o povo português ousou fundir, nas suas descobertas do mundo. Uma viagem musical que parte de canções celebrizadas por grandes nomes do Fado e que integra ritmos próprios do Lundum que, de acordo com alguns historiadores, está intimamente ligado às origens do Fado. Ritmos latinos, africanos, do Brasil e do Lundum, entrelaçaram-se com fados tradicionais de Amália Rodrigues, Carlos do Carmo e Camané, entre muitos outros, numa paixão sofrida mas quente, lânguida mas vibrante, que primou sobretudo pela originalidade da abordagem. Neste trabalho, a voz de Mário Fernandes com o seu timbre único na tonalidade sedutora do Fado, junta-se não só à guitarra portuguesa e à guitarra acústica, como também a outros instrumentos não usuais na formação tradicional dos conjuntos de Fado, como por exemplo, a percussão e a bateria.
Dez anos depois, vividos entre o palco e as casas de Fado, Mário redescobre e redescobre-se noutros fados que têm marcado o seu percurso, profissional e pessoal. IMATERIAL não é já uma experiência de fusão, mas a afirmação de um nome incontornável do Fado contemporâneo português. Mário Fernandes canta porque é seu destino cantar. E, quando sobe ao palco, não se leva só a si. Leva-nos a todos consigo, para esse espaço sem espaço e esse tempo sem tempo onde é desfiado, lentamente, o nosso destino comum…
Natalia Juskiewicz
Em Outubro de 2010, corolado o processo inicial, "Um Violino no Fado", foi galardoado com o "Prémio Revelação", na XVIII Gala de Leiria, um importante evento cultural que já distinguiu alguns dos maiores artistas nacionais. Mais tarde, em Março de 2011, a convite da Orquestra Chinesa de Macau, este projeto viajou até à China para integrar, com reconhecido sucesso, o espetáculo "Encanto de Portugal", concerto comemorativo dos 500 anos da presença portuguesa no Oriente.
Natalino Jesus - Este meu Fado
O seu repertório inclui fados com poemas de autores tão consagrados como Camões, Alexandre O’Neill, Martinho da Assumpção, José Régio, António Botto e Fernando Pessoa.

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