MÃO MORTA
Os Mão Morta formaram-se em Braga em Novembro de 1984, estreando-se ao vivo em Janeiro do ano seguinte no Orfeão da Foz, no Porto. Depois de em 1986 ganharem o Prémio de Originalidade no III Concurso de Música Moderna do RRV, em Lisboa, editam o seu primeiro álbum, homónimo, em 1988. Aplaudidos pela imprensa musical e com uma crescente legião de fãs, rapidamente se tornam um grupo de culto, colhendo rasgados elogios de personalidades tão diversas como Nick Cave ou Jello Biafra (Dead Kennedys). Com uma discografia de doze álbuns de originais (a que se juntam registos ao vivo e compilações) – grande parte deles reiteradamente incluídos nas listas dos melhores do ano ou de sempre da música portuguesa –, com várias participações nos grandes eventos musicais do país (como Paredes de Coura, Alive, Rock in Rio ou Primavera Sound), com uma forte aposta na realização de espetáculos multimédia singulares – de que se destacam “Müller no Hotel Hessischer Hof”, estreado no Centro Cultural de Belém em 1997, ou “Maldoror”, estreado no Theatro Circo de Braga em 2007 – e com algumas incursões por Espanha, França, Itália ou Brasil, os Mão Morta, ao longo das últimas três décadas, souberam como ninguém aliar a música à literatura (trazendo à ribalta escritores e poetas como Heiner Müller, Guy Debord, Allen Ginsberg, Isidore Ducasse ou J. G. Ballard) e têm tido sempre uma palavra a dizer quanto ao rumo do rock feito em Portugal.
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| Formação | |||||
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Adolfo Luxúria Canibal Vocalista e letrista |
Miguel Pedro Baterista, programador, compositor e produtor |
António Rafael Teclista, guitarrista, compositor e produtor |
Sapo Guitarrista |
Vasco Vaz Guitarrista e compositor |
Joana Longobardi Baixista |
| Discografia | |||||||
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| 1988 - "Mão Morta" | 1990 - "Corações Felpudos" | 1991 - "O.D., Rainha do Rock & Crawl" | 1992 - "Mutantes S.21" | 1994 - "Vénus em Chamas" | 1995 - "Mão Morta Revisitada" | 1997 - "Müller no Hotel Hessischer Hof" | 1998 - "Há Já Muito Tempo Que Nesta Latrina o Ar Se Tornou Irrespirável" |
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| 2001 - "Primavera de Destroços" | 2002 - "Ao Vivo na Aula Magna" | 2003 - "Carícias Malícias" | 2004 - "Nus" | 2008 - "Maldoror" | 2009 - "Rituais Transfigurados" | 2009 - "Mão Morta 1988-1992" | 2010 - "Pesadelo em Peluche" |
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| 2014 - "Pelo Meu Relógio São Horas de Matar" | |||||||
- Publicado em Grupos


















Dança dos Homens – Vésperas - Instrumental
A sua evolução teve etapas distintas consoante os pontos cardeais onde esta expressão se fez sentir: Desde as Estudantinas clássicas que ainda hoje persistem na Europa Central, passando pela influência da Estudiantina Figaro - único fenómeno que atravessa transversalmente o tema desde a Europa à América Central e Sul - indo às Estudiantinas de Acetato e do interesse da industria de radiodifusão Norte-Americana por este fenómeno, nomeando a tradição tuneril centro e sul Americana, passando pela influência da Tuna Espanhola no nosso mais recente paradigma tuneril português e terminando na nossa própria tradição tuneril oriunda de finais do Século XIX, com as tunas dos Liceus Nacionais então a despontarem no dealbar do Século XX.
O mundo desconhecido da Tuna Estudantil portuguesa é imenso, está ainda por explorar devidamente por parte do leitor, mesmo que existam hoje, já, estudos e trabalhos científicos de grande relevância que vão recolocando a Tuna Estudantil na senda da verdade histórica - tão deturpada que foi nos últimos 30 anos grosso modo - e que, ao estudá-la, permite uma completa e renovada visão da sua autenticidade, importância cultural e génese musical que detém efectivamente, descolando assim da imagem tão «martelada» que foi erradamente transmitida desde o seu ressurgimento nos anos 80/90 do Século passado.


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