Adolfo Luxúria Canibal - Sobre o Portal Música e Músicos
Adolfo Luxúria Canibal, vocalista e letrista dos Mão Morta, acedeu a uma curta entrevista para deixar opinião sobre o portal Música e Músicos.
- Publicado em MMTvision Entrevistas Flash
Adolfo Luxúria Canibal, vocalista e letrista dos Mão Morta, acedeu a uma curta entrevista para deixar opinião sobre o portal Música e Músicos.
Desde cedo demonstrou uma forte vertente musical que teve expressão nas aulas de piano, o seu instrumento de eleição, e no coro “Oficina do Canto” de Montemor-o-Novo, do qual foi integrante durante 2 anos. A sua primeira oportunidade no mundo da música surgiu, em 2006, com a possibilidade de participar no Festival da Canção Júnior. Nessa altura começou a compor, juntamente com um amigo, a música com a qual saiu vencedor, “Deixa-me Sentir”. Nesse mesmo ano, a 2 de Dezembro, representou Portugal, na Roménia, país anfitrião do Festival Eurovisão da Canção. Depois de um ano repleto de esperanças e conquistas, lançou o seu primeiro álbum “Dá-me a tua mão”, que o vem sedimentar na cena musical portuguesa. Sem nunca deixar os estudos para segundo plano e, enquanto filho de pais professores, Pedro tem bem presente a necessidade de uma boa educação e pretende passar essa mensagem aos seus fãs. Atualmente na Universidade Católica de Lisboa, o jovem licenciado em Comunicação Social e Cultural frequenta o Mestrado de Televisão e Cinema. Dotado de grande persistência e humildade, Pedro Madeira quer construir uma carreira sólida e estável, marcando um estilo próprio pelo qual deseja ser reconhecido. O seu segundo trabalho “Viagem”, lançado em 2009, vem verificar todos estes objetivos e estabelecer a maturidade musical. O single “Descobre-me”, que fez parte da banda sonora da telenovela da TVI “Sentimentos”, dá o mote para o reconhecimento da essência do artista. “Quando pensares em desistir ou desaparecer. Levanta a cabeça, acredita, tu consegues vencer”.
O ano de 2014 traz consigo um novo álbum, o 4º do cantor, e com ele nasce uma nova responsabilidade: continuar fiel ao seu estilo cativando novos públicos. Os dois singles de avanço, "A Lenda" e "Aprendiz", dão-nos a conhecer essa nova evolução. Uma sonoridade mais abrangente e cativante pela sua essência poética. Depois de conquistar o país, de deixar a sua marca na banda sonora de telenovelas de sucesso e de se afirmar como o único “Teen idol” português, regressa com a missão de aniquilar novas batalhas e de cortar novas metas, sempre ambicionando o impossível para que o possível seja a mais pura das rotinas. Os dados foram lançados, as cartas estão na mesa, só nos resta assistir à contínua ascensão do menino que cresceu aos nossos olhos e que degrau a degrau se vai tornando numa figura incontornável do panorama musical do nosso país. |
Ligações |
Adolfo Luxúria Canibal é o pseudónimo artístico de Adolfo Morais de Macedo, nascido em Dezembro de 1959 na cidade de Luanda, em Angola. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, exerceu a advocacia nesta cidade até 1999. É desde 1989 consultor jurídico na Administração Central, na área da Conservação da Natureza. Na qualidade de especialista em Direito do Ambiente foi orador convidado em diversos congressos e seminários, portugueses e estrangeiros, e professor em cursos de formação, de pós-graduação e de mestrado. Integrou de 1993 a 1999 um Grupo de Peritos Jurídicos da Convenção de Berna, junto ao Conselho da Europa, em Estrasburgo. |
![]() |
![]() |
![]() |
Anos 80 | Anos 90 | 2000 em diante |
Os Mão Morta formaram-se em Braga em Novembro de 1984, estreando-se ao vivo em Janeiro do ano seguinte no Orfeão da Foz, no Porto. Depois de em 1986 ganharem o Prémio de Originalidade no III Concurso de Música Moderna do RRV, em Lisboa, editam o seu primeiro álbum, homónimo, em 1988. Aplaudidos pela imprensa musical e com uma crescente legião de fãs, rapidamente se tornam um grupo de culto, colhendo rasgados elogios de personalidades tão diversas como Nick Cave ou Jello Biafra (Dead Kennedys). Com uma discografia de doze álbuns de originais (a que se juntam registos ao vivo e compilações) – grande parte deles reiteradamente incluídos nas listas dos melhores do ano ou de sempre da música portuguesa –, com várias participações nos grandes eventos musicais do país (como Paredes de Coura, Alive, Rock in Rio ou Primavera Sound), com uma forte aposta na realização de espetáculos multimédia singulares – de que se destacam “Müller no Hotel Hessischer Hof”, estreado no Centro Cultural de Belém em 1997, ou “Maldoror”, estreado no Theatro Circo de Braga em 2007 – e com algumas incursões por Espanha, França, Itália ou Brasil, os Mão Morta, ao longo das últimas três décadas, souberam como ninguém aliar a música à literatura (trazendo à ribalta escritores e poetas como Heiner Müller, Guy Debord, Allen Ginsberg, Isidore Ducasse ou J. G. Ballard) e têm tido sempre uma palavra a dizer quanto ao rumo do rock feito em Portugal.
Clique para ler a biografia completa
Formação | |||||
![]() |
|||||
Adolfo Luxúria Canibal Vocalista e letrista |
Miguel Pedro Baterista, programador, compositor e produtor |
António Rafael Teclista, guitarrista, compositor e produtor |
Sapo Guitarrista |
Vasco Vaz Guitarrista e compositor |
Joana Longobardi Baixista |
Discografia | |||||||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
1988 - "Mão Morta" | 1990 - "Corações Felpudos" | 1991 - "O.D., Rainha do Rock & Crawl" | 1992 - "Mutantes S.21" | 1994 - "Vénus em Chamas" | 1995 - "Mão Morta Revisitada" | 1997 - "Müller no Hotel Hessischer Hof" | 1998 - "Há Já Muito Tempo Que Nesta Latrina o Ar Se Tornou Irrespirável" |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
2001 - "Primavera de Destroços" | 2002 - "Ao Vivo na Aula Magna" | 2003 - "Carícias Malícias" | 2004 - "Nus" | 2008 - "Maldoror" | 2009 - "Rituais Transfigurados" | 2009 - "Mão Morta 1988-1992" | 2010 - "Pesadelo em Peluche" |
![]() |
|||||||
2014 - "Pelo Meu Relógio São Horas de Matar" |