Adolfo Luxúria Canibal - Sobre o Portal Música e Músicos
Adolfo Luxúria Canibal, vocalista e letrista dos Mão Morta, acedeu a uma curta entrevista para deixar opinião sobre o portal Música e Músicos.
- Publicado em MMTvision Entrevistas Flash
Adolfo Luxúria Canibal, vocalista e letrista dos Mão Morta, acedeu a uma curta entrevista para deixar opinião sobre o portal Música e Músicos.
Lisboa, capital do fado, viu-o nascer na manhã do dia 31 de julho de 1973. E, enquanto a mãe, sua grande referência, o embalava cantando-lhe Amália, foi-se traçando languidamente o seu destino de fadista. Mário cresceu a ouvir o fado, a cantar o fado, a ler o fado nos olhos dos outros. Na sua voz doce, de timbre singular, e no seu olhar profundo, aprendeu a viajar pela alma de um povo, mas também pela história individual de cada um que com ele se cruza. A empatia natural que estabelece com a audiência, fruto do seu carisma e da sua personalidade que transparece em cada tema, bem como a paixão intensa com que interpreta o seu Fado, são algumas das suas principais características.
Texto escrito por Sara Rodi |
Ligações URL: Clipping - I Encontro de Fado da Amadora
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Repertório do Festival Internacional de Folclore de Braga 2007 O repertório que esta associação mobiliza para as suas atividades resulta quer de recolhas junto das populações e dos grupos, quer da reinterpretação das fontes, quer da própria criação dos seus elementos constituintes, dentro de um quadro de referências provenientes da tradição. - A primeira dança, que servirá de oportunidade para a apresentação e estenderete dos elementos componentes, tem como suporte musical uma caninha verde aprendida junto do senhor Catarino, homem recentemente falecido e que foi tocador de concertina em grupos e tocatas do concelho de Barcelos, nomeadamente no de Aldreu. A esta caninha verde juntou o Grupo uma letra com exposição dos objectivos da festa, que é interpretada por uma voz masculina e por uma feminina, em jeito e estilo de improviso calculado. A coreografia é própria das canas verdes, danças que concretizam uma celebração de amizade e de boas relações sociais, com uma estilização da figura dos oitos que é simbólica desse espírito de entrelaçamento que faz a comunidade – Cana Verde de entrada. - A segunda dança foi aprendida de ouvido junto da D. Maria, uma senhora idosa do Lar de S. José desta cidade, recordação dos seus tempos de jornaleira em Porto de Ave, quando a dança no terreiro, pertinho da Igreja, constituía uma oportunidade de convívio e de conhecimentos, com vigilância aliviada. Trata-se de um vira de roda, com o divertimento das duas voltinhas e do rodopio entre os pares - Alargai-vos, raparigas, que o terreiro é estreito. - A terceira dança constitui uma invenção para os bailes à Senhora do Sameiro que ocorreram no ano do Centenário da Coroação da mesma, em 2004 e cuja organização esteve a cargo de elementos desta Associação. Mas invenção não quer dizer arbitrariedade, antes espelha o trabalho de recolha dos elementos que tipificam os malhões enquanto coreografia de celebração efusiva de um acontecimento relevante, seja ele a malhada, a vindimada ou o simples baile numa qualquer festa ainda realizada neste torrão minhoto. O Malhão do Sameiro reúne letras de inspiração laudatória à Senhora, combinando-as com um estribilho instrumental que propicia os volteios entre os pares, o vai de roda e as idas e vindas ao centro. - Finalmente a Tocata interpretará um vira de inspiração amorosa para divertimento geral, podendo os pares que assim o desejarem subir ao palco para exibirem os seus dotes e jeitos de dançar. Ó meu amor, anda, anda – vira geral. |
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Oriundo de Braga, “Dança dos Homens” é uma banda Folk, que interpreta temas tradicionais de recolhas com toda a liberdade da fusão com o Rock acústico... Um Folk diferente a escutar...
O trabalho da banda Dança dos Homens baseia-se em temas populares tradicionais portugueses quase exclusivamente vocais, o que permite explorar sem condicionamentos as potencialidades harmónicas e orquestrais das melodias, inicialmente reduzidas à sua expressão mais simples. Combinando essas raízes musicais com uma instrumentação acústica exuberante, harmonias vocais e ritmos por vezes complexos, a formação de cinco músicos, que se distribuem por duas guitarras, bandolim, baixo acústico, cajon, flautas e harmónica, criou um estilo próprio, fruto de influências que vêm trazer novos ambientes à música folk, e surpreendem quem escuta pela primeira vez, apercebendo-se de toda a riqueza que está contida em pequenos versos e linhas melódicas, que são contudo enunciados elementares da alma do povo.
Formação | ||||
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José Luís Guimarães (Guitarra Folk, Voz, flautas e harmónica) |
António Simões (Guitarra e Voz) |
Paulo Peixoto (Percurssões e Voz) |
Firmino Neiva (Baixo Acústico e Voz) |
Daniel Pereira (Bandolim e Voz) |
Ligações
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